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ENTREMEADOS

Quais medos guardamos debaixo do travesseiro? Quais sensações perpassam o momento no qual estamos? Esse sentir é reflexo também de nossas angústias e medos. Do medo infantil que perdura. Do escuro e sombras que projetam imagens vivas em nossa memória. Da morte e da finitude. O processo em torno dessa série passou muito mais pela tentativa de entender como se dá a nossa relação com as ideias figuradas em imagens da incerteza. Imagens que emanam, em conjunto, a sensação de aperto no peito.

 

Não somos perfeitos, somos frágeis e inseguros no meio desse mundo tão complexo que nos engole.

Nesse sentido, o ensaio "Entremeados" é um conjunto de polípticos que costuram imagens angustiosas, um emaranhado de incertezas.. As imagens são, em sua maioria, produzidas com o celular. Outro desdobramento interessante dessa pesquisa inesperada foi o uso e apropriação de imagens de câmeras de vigilância 24h. Essas câmeras, presentes no mundo todo, possuem IP aberto e são transmitidas 24h por dia pela internet. O próprio ato de fotografar é, então, repensado pelo distanciamento e pelas possibilidades de construir imagens, que se intercalam nessa narrativa fragmentada em ficções.

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